Salvador Dalí y sus ilustraciones de “Alicia en el País de las Maravillas”

Salvador Dalí y sus ilustraciones de “Alicia en el País de las Maravillas”, 1969 por Maria Popova





Lo que el Sombrerero Loco tiene que ver con una de las colaboraciones más inspirados en la cultura occidental.

La semana pasada, nos maravillamos de ilustraciones impresionantes Leonard Weisgard para la edición de primer color de Alicia en el país , alrededor de 1949. Pero resulta que no podría ser el más interesante culturalmente. Como lector Varvn Aryacetas señala en Twitter , exactamente dos décadas más tarde, una colaboración de proporciones épicas se llevó a cabo como el clásico de Lewis Carroll fue ilustrado por nada menos que Salvador Dalí. (Y no olvidemos lo que es una debilidad que tengo para ocultar los niños ilustración de artistas famosos.)
Publicado por Mecenas de Nueva York de Prensa-Random House en 1969 y distribuido como libro del mes, el volumen se convirtió en uno de los más buscados después de suites Dalí de todos los tiempos. Contiene 12 heliograbados, uno por cada capítulo del libro, y un grabado original firmado en 4 colores como el Frontal de, todos los cuales la gente fina en la Galería de William Bennett han tenido la amabilidad digitalizados para su placer sin aliento...

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Beatriz Milhazes, A mais valorizada artista plástica brasileira da atualidade.







Prestigiada mundialmente, metódica e disciplinada, a artista inverte o percurso do Ano da França no Brasil e abre uma importante mostra individual em Paris.

A imensa caixa de vidro instalada no boulevard Raspail, em Paris, guarda as últimas invenções de Beatriz Milhazes. Que não são nenhum segredo: tanto as duas intervenções na fachada transparente como as dez telas e uma colagem ainda com cheiro de nova estão ali ás claras, vistas até por quem passa na rua.
Maior exposição da artista na Europa, a individual na Fondation Cartier pour I´Art Contemporaine conecta-se em cada detalhe com o monumental prédio projetado por Jean Nouvet. Sustentada apenas por paredes de vidro e espelhos, cercada por um jardim propositalmente selvagem, a Fundação Cartier está entre as mais importantes instituições de arte contemporânea.

Se fosse em 2005, Ano do Brasil na França, nada mais natural levar as exóticas pinturas coloridas de Beatriz para representar a tal brasilidade tão em alta lá fora, diriam os residentes de plantão. Mas é logo no mês de abertura do Ano da França no Brasil que a brasileira, desvinculada de qualquer efeméride, brilha em Paris - capital de um país que ainda não havia cedido aos encantos de suas telas hipnotizantes. "Estou fazendo o caminho inverso", define.
Para quem resistia em acreditar, é a prova definitiva de que Beatriz Milhazes não é só a artista brasileira que seduz os colecionadores estrangeiros com círculos psicodélicos e com o colorido dos trópicos. E de que seu valor artístico vai além do milhão de dólares alcançado em um leilão da Sotheby´s no ano passado.
Seguir o caminho contrário nunca foi novidade na vida de Beatriz Milhazes. Quando a arte conceitual ditava as regras na década de 70, ela apareceu para trazer a pintura de volta ao primeiro plano junto com um grupo que ficou conhecido como Geração 80.
Pouco tempo depois, enquanto os artistas revelados na célebre exposição Como Vai Você, Geração 80, no Parque Lage(Rio de Janeiro), redescobriram o tradicional óleo sobre tela, Beatriz inventava uma nova forma de trabalhar a pintura.
Na técnica que aprimorou e usa até hoje, ela pinta sobre pedaços de plástico e passa as imagens gradualmente para a tela, sobrepondo uma camada á outra. Ás vezes, usa os mesmos pedaçoes durante anos, misturando vestígios de antigos desenhos aos novos.

beatriz-milhazes-succulent-eggplans MOMA - NY
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As cores vibrantes inconfundíveis de suas obras nunca foram muito exploradas na pintura brasileira e pareciam contrariar a tradição mais opaca do nosso modernismo.
"Ela começou a experimentar materiais e formas que não eram comuns naquela época, as pessoas olhavam meio torto", relembra a mãe, Glauce Milhazes. "Mas enquanto muitos se perderam ao tentar agradar, a Beatriz que sempre teve muita personalidade, continuou fazendo aquilo em que ela acreditava". Ex-professora de história da arte, Glauce não disfarça o orgulho que tem a filha. "Minha casa é uma galeria particular da Beatriz", gaba-se. "Apesar do sucesso, ela continua uma pessoa absolutamente simples e generosa."
Nem mesmo o fato de a tela O Mágico, de 2001, ter sido vendida por US$1,049 milhão no ano passado, cifra não alcançada por nenhum outro artista brasileiro vivo (até hoje, só o Abaporu, de Tarsila do Amaral, chegou a esse patamar), parece ter abalado seu estilo vida. "Precisei fazer alguns ajustes, as pessoas não veem você mais da mesma forma. Mas nunca mexi na minha relação com o trabalho", diz Beatriz, que não se rende á enorme fila de espera por uma de suas obras e produz no máximo sete telas por ano.

"O Mágico" foi leiloada por US$ 1 milhão.
Veja a galeria de fotos (Foto: Divulgação / Fausto Fleury)
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"Ela chegou a um nível em que poderia bem ter se acomodado, mas continua buscando os desafios que sempre buscou", resume a marchande Márcia Fortes, sócia da galeria Fortes Vilaça, que representa a artista no Brasil desde 2001.

A mulher de 1 milhão de dólares
A passagem que poucos brasileiros fizeram e que levou o trabalho de Beatriz Milhazes a atingir a casa dos setes digitos nos leilões de arte internacionais foi a de ser comercializada como arte contemporânea e não mais como arte latino-americana - uma transição feita por artistas como Ernesto Neto, Vik Muniz, Waltercio Caldas e, por vezes, Adriana Varejão. "Depois disso, que já acontecia havia uns sete anos, a expectativa era de que meu trabalho chegasse a 1 milhão", admite. Ela só não imaginava que ganharia status de celebridade, a ponto de dar autógrafos nas ruas do Rio e de São Paulo: "Nem por um minuto pensei que isso seria possível como artista plástica".
Mas não são os autógrafos ou as manhãs de segunda e quarta-feira que precisou ocupar com entrevistas o lado ruim disso tudo: "Depois que você passa a valer dinheiro real, as pessoas não te olham da mesma maneira. Todos seus movimentos são observados. Se eu decidisse passar um ano em Búzios, por exemplo, um monte de gente acabaria me visitando", ironiza. "Passei a ter pedidos de pessoas que não tinham ligação com arte, mas queriam uma obra de Beatriz Milhazes", revela a marchande Márcia Fortes.

Paredes do metrô de Londres ganharam a brasilidade de Beatriz.
(Foto: Divulgação / Daisy Hutchison e Stephen White)
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Ou seja: além da enorme quantidade de colecionadores ávidos por uma pintura da artista - são 250 hoje na lista de espera só no Brasil - entraram aqueles que precisam preencher uma parede nova da casa com uma tela de 6 metros.
"Virou questão de status", resume Márcia. Beatriz não tem nada contra quem vê sua obras dessa forma. "Já descobri que meu trabalho tem esse poder - existe uma comunicação que vai além de quem é interessado em arte." Mas com certeza esses serão os últimos da fila. "A prioridade vai ser sempre instituições ou quem tem uma coleção sólida", defende ela, que costuma registrar e palpitar bastante sobre o destino de suas criações. Sem nenhuma mostra comercial marcada para os próximos meses, ela só volta a pintar no segundo semestre para uma exposição em Londres, que tirou da agenda deste ano e passou para 2010. Por enquanto, planeja tirar dois meses de férias na Europa, depois da exposição em Paris. Provavelmente vai receber algumas visitas surpresas.

Arte Racional
De costas para o bairro carioca do Jardim Botânico e não muito longe do Parque Lage, onde tudo começou, o ateliê de Beatriz Milhazes é um lugar de concentração. Se a paisagem do Rio de Janeiro, a bossa nova e a tropicália são primordiais para inspirá-la, nas seis horas diárias e ininterruptas de trabalho só há lugar para as cores de tintas e o som do silêncio.

Beatriz Milhazes / Atelie, Rio - Brazil
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Metódica, concentrada e com um disciplina invejável, a ex-professora de matemática contraria o ideal romântico do artista, aquele que é acometido por lampejos de genialidade. "Meu trabalho é muito racional", sentecia.
Nos dois espaços que mantém no Jardim Botânico, cada um tem uma função bem definida. No mais antigo, onde está desde 1987, cria colagens com papéis de bala e chocolate, um trabalho que começou em 2003. Também é ali que funciona o escritório e ficam seus dois ou três assistentes, dependendo da época. A outra casa, comprada em 1995, virou o refúgio para a sua atividade primordial, a pintura.
Mas isso não quer dizer que as funções não possam trocar de lugar e um ou outro papel de bombom surgir junto aos bastões de tinta. Ainda mais agora que, se fosse seguir essa organização literalmente, precisaria de pelo menos mais três ateliês: um para as gravuras, um para os desenhos das intervenções urbanas e outro para objetos tridimensionais, novo desafio que pretende experimentar agora, aos 49 anos.
"A pouco tempo fiz um móbile para o cenário de Tempo de Verão e, a partir dali, tive a idéia de trabalhar com isso", diz ela, referindo- se aos cenários para os espetáculos da compania de dança de sua irmã, Marcia Milhazes, os quais assina impreterivelmente.
As intervensões do espaço público, frutos de um antigo desejo de fazer vitrais, também são um novo tipo de trabalho, que Beatriz iniciou em 2004. Na Estação Pinacoteca, museu anexo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, alguns permaneceram nas janelas mesmo após o fim da grande esposição da artista na capital paulista no fim do ano passado. "Mas essa é a primeira vez que vou mostrá-los com as pinturas na mesma sala", ressalta a artista, explicando como vai ficar o projeto para a Fundação Cartier, a partir de uma maquete.

Local e Global
Criada em Copacabana, caldeirão sociológico e síntese de tudo que há de multicultural no Rio de Janeiro, Beatriz é a combinação harmônica desses excessos. Mas, apesar de tantas referências coladas no Brasil especialmente no Rio, ela é bem mais global do que o sabor brasileiro de suas telas pode sugerir.
"Até 1996, achava que não podia fazer nada fora do Rio", diz a artista, que desde então só imprime suas gravuras nos Estados Unidos e que em 2003 começou a fazer suas séries de colagens em Paris.

B.Milhazes / window installation ~ estação pinacoteca, sao paolo, brazil
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Além da Fortes Vilaça, é representada por três galerias dos mais importantes centros de arte do mundo: Nova York, Londres e Berlim. Entre elas, faz um justo revezamento de uma amostra comercial a cada quatro anos. Essa combinação equilibrada entre local e global talvez seja o motivo principal de Beatriz Milhazes estar no hall da fama da arte contemporânea - com o aval de críticos, do público e do mercado.

Fontes: NATHALIA LAVIGNE / TAM nas Nuvens; http://fondation.cartier.com/

Soy un indignado

Soy un indignado

Pertenezco a ese grupo de chilenos que después del terremoto y tsunami del 27 de febrero de 2010 nos hemos dedicado a ayudar a levantar escuelas, jardines infantiles, botes de pescadores y comercios que fueron destruidos por la fuerza de la naturaleza. Hemos sido miles los que hemos dedicado nuestro mejor esfuerzo, nuestra pasión y nuestro compromiso en ayudar a volver a levantar a Chile. Lo hicimos desde la alegría y desde nuestra libertad.

Muchos lo hicimos donando a Teletón, Desafío Levantemos Chile, al Techo para Chile y a muchas organizaciones de la sociedad civil. Miles de jóvenes se volcaron a ayudar a miles de familias chilenas, y nos conmovimos con el sufrimiento, pero sobre todo nos cautivamos con el compromiso de tantos por reconstruir nuestra sociedad. Sabemos que todavía nos queda mucho por hacer.
Soy un indignado, porque trabajamos sin descanso para que ningún niño chileno perdiera su año escolar en 2010 y, junto a mucha gente, lo logramos. Pero, un año después, vemos que miles de nuestros jóvenes están a punto de perderlo.
Soy un indignado, porque logramos levantar escuelas caídas para que nuestros niños pudieran estudiar, pero, un año después, otros las queman.
Soy un indignado, porque trabajamos sin descanso para levantar los pequeños comercios devastados por el terremoto y tsunami para que los emprendedores se volvieran a levantar; pero, un año después, veo a cientos de comerciantes como ellos que sufren los destrozos de sus locales cada vez que hay una protesta callejera.
Soy un indignado, porque un joven inocente ha perdido su vida tan sólo por haber estado en el lugar y momento equivocados (mientras escribo esta columna nos acabamos de enterar de que la bala que mató al joven Manuel Gutiérrez salió del arma de un carabinero; ojala tengamos la mesura para condenar un hecho puntual y no a una institución completa, pues si es así escalemos también hasta los organizadores de las protestas).
Soy un indignado, porque vimos cómo nuestros carabineros evitaban los saqueos en los días posteriores al terremoto, y ahora vemos cómo delincuentes, escondidos entre los estudiantes, los atacan sin piedad en cada protesta.
Soy un indignado porque, pese a todos los problemas que tenemos como sociedad, hemos tenido avances notables en las últimas décadas, y hoy nadie se atreve a reconocer su paternidad o maternidad.
Soy un indignado por esos pseudoempresarios que engañan a la gente, sobre todo a los más pobres, renegociándoles sus condiciones sin ni siquiera preguntarles.
Soy un indignado, porque conozco a muchos emprendedores de la educación subvencionada que, precisamente por hacerlo mejor que los colegios estatales (sí, los municipales, también son estatales), hoy día corren el riesgo de tener que cerrar sus colegios.
Soy un indignado, porque muchos de los parlamentarios de nuestro país han renunciado al liderazgo y responsabilidad que les otorgamos en las urnas.
Soy un indignado cuando veo al presidente del Colegio de Profesores defendiendo una supuesta calidad de la educación, cuando el gremio que preside se niega a evaluarse.
Soy un indignado, porque no estamos discutiendo las verdaderas y profundas razones de la pésima y desigual educación que les estamos entregando a nuestros jóvenes, quizás porque llevamos años usando a la educación como caballito de batalla de la política de turno.
Soy un indignado porque, salvo honrosas excepciones, hemos caído en la política de las encuestas y el Twitter, y hemos renunciado a defender las convicciones. ¿Qué tal si los políticos apagaran por unos días sus computadores y se dedicaran a defender sus convicciones?
Hoy día hablo por mí, y sólo por mí, porque además creo que no somos muchos los que en estos tiempos creemos en la libertad; sí, esa libertad para emprender, para equivocarse, para educar, para enseñar y para aprender.
Soy un convencido de que la derrota de la libertad no se debe a la fuerza de sus enemigos, sino que a la debilidad de sus defensores.

Felipe Cubillos
Q.E.P.D. 2011
Un Gran Hombre